sábado, 24 de maio de 2014

Massa de modelar caseira (3 receitas)
Material:
4 xícaras de farinha de trigo,
1 xícara de sal,
1 e meia xícara de água,
1 colher de (chá) de óleo
Confecção:
Numa tigela, misturar todos os ingredientes, amassar bem até ficar boa para modelar.
Guardar em saco plástico ou vidro bem tampado.
Atenção: Esta receita não precisa ir ao fogo. Não seca ao sol, mas você pode colocar as peças modeladas numa forma e pedir para um adulto colocar em forno brando para assar.
Depois de assadas, é só pintar com tinta para artesanato ou tinta preparada por você através de nossas receitas.
Receita 2
Material:
1:500 g de maisena,
100 g de sal,
uma colher de (café) óleo,
tinta vegetal
Modo de Fazer
Misturar a maisena e o sal. Juntar água suficiente para formar uma pasta.
Pedir para um adulto levar a massa ao fogo, mexendo sempre. Acrescentar o óleo e o corante.
Guardar em saco plástico ou vidro bem tampado.
Atenção: a massa não deve ser deixada para secar ao sol. Ela se conserva por vários meses, independente de qualquer produto químico.
Receita 3
Material:
2 xícaras e meia de maisena
1 xícara de sal
meia xícara de água
uma pitada de corante.
Modo de Fazer :
Misturar todos os ingredientes
Pedir para um adulto levar a massa ao fogo em banho-maria até desprender da panela.
Guardar em saco plástico ou vidro bem tampado.
Atenção: a massa não deve ser deixada para secar ao sol. Ela se conserva por vários meses, independente de qualquer produto químico.
Receita de massinha de modelar caseira
Misturar num pote:
1 xícara de farinha de trigo (branca)
1/4 xícara de sal
2 colheres de sopa de creme de tartar, ou cremor tártaro (vendido em casas de produtos para confeitaria)
Adicionar:
1 xícara de água
2 colheres de sopa de anilina
1 colher de sopa de óleo
Cozinhar sob fogo médio e mexer por 3 a 5 minutos. No início a massa é meio líquida, mas com o aquecimento ela vai endurecendo. Quando começar a soltar do fundo da panela de uma forma homogênea, ela está pronta. Despejar sobre superfície com farinha e amassar a massa, igual se faz com massa de pão ou pizza. Guardar em recipiente fechado ou saco plástico. Eu coloquei num ziploc e tirei todo o ar.
Essa receita rende duas bolonas grandes, do tamanho de laranjas.
Este material trabalha a coordenação motora, criatividade e exploração.

Massa para Modelar Caseira de pó de café – Biscuit – Massa Escolar

abelha biscuit
Após coar o pó de café, seja com máquina expressa (italiana) ou no coador, sempre fica o resíduo que poderá ser utilizado na compostagem de fertilizantes para se misturar à terra. Eu dou outro uso para o pó de café usado, deixo secar ao sol e reciclo, transformando-o em massa de modelar caseira, para se fazer figuras, como as de biscuit. A foto mostra uma abelha que fiz, como exemplo para professores,  que querem sugestões para trabalhar com seus alunos. Receita da massa de modelar de pó de café:
Ingredientes: 2/3 de xícara  de chá de pó de café usado e seco, 1/3 de xícara  de chá de amido de milho, 1 xicara  de chá de cola branca para biscuit, 1 colher de sopa de vinagre, 1 colher de vaselina líquida. Creme de mão para sovar a massa.
Execução: Não jogue fora o café resíduo do filtro ou da máquina, coloque para secar ao sol. Misture todos os ingredientes e leve ao microondas por 1 minuto, misture novamente e volte ao micro por mais 1 minuto.
Sove a massa numa pia de mármore untada com amido de milho. Guarde num saco plástico até esfriar. Acrescente creme de mão à massa e sove até ficar no ponto de fazer as peças.
A abelha de massa de pó de café foi decorada com a tinta relevo Squizz e  a asa eu fiz de  garrafa pet transparente.
abelhaboneca

12 - MODELAR:
Você pode fazer a massa junto com as crianças e mostrar a "mágica das cores" quando a anilina se mistura com a massa.
1ª Receita:
Ingredientes:
- 3 xícaras de farinha de trigo
- 1 xícara de sal
- 1/2 xícara de água
- 1 colher de chá de pó xadrez
- 1 colher de chá de óleo.
Preparando:
Dissolver o pó xadrez na água. Misturar a farinha com o sal e o óleo e ir acrescentando o líquido anterior até obter uma consistência de massa que não grude nas mãos. A quantidade de pó xadrez depende do seu gosto, se deseja mais ou menos escuro é só por mais ou menos pó xadrez. Se ficar muito mole é só acrescentar mais farinha de trigo. Para guardar, embrulhe num pano úmido e coloque dentro de um plástico. Esta massa fica muito boa para trabalhar nos primeiros cinco dias, depois vai formando uma crosta mais dura na superfície que é necessário tirar antes de começar a trabalhar.
2ª Receita:
Ingredientes:
(para mais tempo de duração)
- 4 xícaras de farinha de trigo
- 5 xícaras de sal
- 4 colheres de sopa rasas de alume
- 1 colher de sopa de pó xadrez
- 1 xícara de água
Preparando: Proceda como na receita anterior.
Observações:
a) Essa brincadeira serve para desenvolver a coordenação motora fina (das mãos). Pode ser utilizada para fixação da história.
b) Não se deve prolongar nesta atividade (mais ou menos 10 à 15 minutos). Cante músicas de diferentes ritmos (lentos, acelerados), e incentive as crianças a baterem na massa de acordo com o ritmo da música.
c) Sempre termine com música lenta. Ao término da atividade leve cada criança a guardar sua massinha no lugar previamente definido.
13 - TINTA GUACHE:
É uma pena que as igrejas utilizem tão pouco um material tão gostoso! Procure sempre adequar a atividade à lição. Nesta faixa etária não precisa utilizar pincel. A criança deve manipular a tinta com as mãos, os pés... Depois deixe que "carimbem” numa folha de papel pardo, cartolina, etc.


Por exemplo, na lição do Bom Samaritano, carimbar as mãos. Na lição do Caminho de Emaús, carimbar os pés.
Caso os "carimbos" sejam feitos por várias crianças numa mesma folha, escreva embaixo de cada "impressão" o nome da criança que carimbou. Depois coloque o título da lição, a data e fixe no mural.
Observações:
a) Algumas crianças não gostam de colocar as mãos na tinta. Não force, apenas incentive.
b) Quando for trabalhar com tinta, tenha outra pessoa lhe ajudando para que possa lavar as mãos das crianças.
c) Quando pintar os pés, coloque a tinta numa bacia. Você pode fazer uma passarela de papel de computador (interno) e deixar que caminhem sobre ele. Elas vão adorar! Para que tenham paciência de esperar a sua vez, coloque-os sentados e denomine a atividade de "desfile". Aplaudam cada criança que acabar de desfilar e dê a mão à criança para que não escorregue com a tinta.
d) Não dê desenhos delimitando o espaço para que a criança use tinta. Ela ainda não tem essa capacidade motora. Dê folhas lisas e grandes e deixe que aquele monte de tinta vire vaca, árvore, ou qualquer outra coisa! Caso a criança já verbalize suas idéias, você pode escrever o que ela expressou em seu desenho. Não complete a escrita. Só registre o que ela falar: uma palavra, duas, etc...
e) Para dar uma outra espessura à guache, coloque um pouquinho de trigo. Caso queira que fique lustrosa, misture cola branca (durante a atividade).
f) Procure utilizar papéis grandes e lembre-se de forrar a mesa com jornal para evitar a sujeira. O ideal seria usar aventais nas crianças para não sujarem as roupas. Mas se acontecer de se sujarem não se preocupe: a tinta guache é removível com água e sabão.
14 - COLA COLORIDA:
Como fazer cola colorida? Basta você acrescentar um pouco de anilina (em pó ou líquida) na cola branca. Sacudir o recipiente e, está pronto.
15 - ESPELHO MÁGICO:
Marque a folha no meio, coloque cola somente de um lado, dobre e deixe que a criança bata a mão e "faça carinho" na folha. É indicado para a confecção de cartões. Abra a folha logo em seguida e a atividade estará pronta. Também pode ser utilizada como carimbo, mas só deve ser desenvolvido com avental para evitar que manche a roupa.
16 - GRAFISMO I (com lápis cera):
O lápis cera deve ser tipo bastão (o mais grosso) para facilitar o manuseio. Os papéis devem ser amplos e de várias texturas (lixa, jornal, papel pardo, ofício duplo, etc).
17 - GRAFISMO II (com giz):
Molhe o giz antes da atividade para que fixe no papel. Caso haja espaço, deixe que desenhem no chão (quintal, pátio).
Observação: Ficar de olhos bem abertos porque elas adoram pôr lápis cera e giz na boca.
18 - HISTÓRIAS:
As histórias podem ser contadas com gravuras, cartões relâmpago, fantoches, retroprojetor,... Procure sempre variar a forma de contar a história e gesticule, use expressão facial, varie a entonação da sua voz de acordo com a narrativa; dramatize, use sua imaginação!
Você também poderá confeccionar fantoches de vara. Basta selecionar os desenhos das personagens da história, recortar, colar na cartolina e prender um palito de churrasco atrás de cada gravura. Depois, encape uma caixa de sapato, coloque areia dentro (sem tampa), vá fincando as gravuras na areia à medida que for narrando a história. As personagens poderão se locomover dentro da caixa.
O ideal é que você tenha um lugar fixo para contar a história De preferência um local onde as pessoas não transitem e não tenha nada que possa distrair a atenção das crianças.
Conte história sempre no mesmo plano em que as crianças estão. Para isso o ideal é que você sente no chão. Não se prolongue ao contar a história. Lembre-se: as crianças nesta idade têm pouca concentração.
19 - SUGESTÃO PARA GUARDAR LIVROS:
Utilize caixa de sabão em pó (ou outra de tamanho e forma semelhantes); recorte a caixa na diagonal e encape com papel de presente.
20 - SUGESTÃO PARA GUARDAR REVISTAS:
Utilize caixa de biscoito (ou outra do mesmo tamanho): recorte em forma de "V", encape com papel de presente ou lustroso e ornamente.
21 - RECORTE E COLAGEM:
Nesta faixa etária a criança ainda não tem capacidade de utilizar a tesoura para recortar gravuras; assim, deixe que ela rasgue o papel com as mãos. Para que desenvolva a atividade, coloque a cola para cada uma delas, pois elas ainda não conseguem pressionar o tubo.
Ao contar a história da ovelhinha perdida, por exemplo, você pode fazer o pasto com papel crepom verde sobre o papel pardo.
Material:
- papel crepom
- papel lustroso
- papel celofane
- barbante (para colorir, molhe na anilina com álcool e coloque para secar).
- sucata (papelão, caixa de ovo, caixinhas).
- areia colorida (misture com anilina em pó)
Observação: Caso você já entregue o papel picado, tenha o cuidado de recortar em pedaços grandes para facilitar a execução da atividade. O papel poderá ser colado amassado ou não. O ato de amassar também coopera para o desenvolvimento da coordenação motora fina (mãos).
22 - QUANTO À DISPOSIÇÃO DOS MÓVEIS:
As mesas, cadeiras e bancos devem ser pequenas, de forma que as crianças consigam sentar e levantar sozinhas. Certamente elas irão tentar subir nas cadeiras e mesa, por isso todo cuidado é pouco com esses pequeninos.
Você pode de vez em quando, mudar os móveis de lugar para tornar o ambiente mais atrativo. Os brinquedos não devem ser oferecidos todos de uma vez. Não misture brinquedos plásticos com brinquedos de madeira, jogo de encaixe com livros, etc. Você pode, por exemplo, colocar em cima da mesa revistas, em outro canto bonequinhos, e assim por diante.
Outra alternativa é "virar a sala de cabeça para baixo": vire a mesa e coloque os brinquedos dentro; nos pés da mesa pendure fantoches; outros brinquedos podem ser colocados dentro do banco(também de cabeça para baixo) que depois pode virar um trem. Coloque também em cima de tapete ou papel celofane. Bem, o importante é não misturar os brinquedos.
Observações:
a) ANTES DA AULA: É muito importante que o professor(a) chegue no mínimo com 20 minutos de antecedência. Se o encontro da Escola Dominical, por exemplo, começa às 9h, ele(a) deverá estar na sala já às 8:40h para preparar o material e receber as crianças. É desrespeito para com as crianças, desleixo com a obra de Deus e pedagogicamente improdutivo (é uma coisa negativa) o professor(a) que não se prepara com antecedência e que vive chegando atrasado(a).
b) DEPOIS DA AULA: Depois das brincadeiras, jogos, lição e das tarefas terminadas ainda há muito trabalho! Coloque a garotada para ajudar. Procure uma música sobre ajuda e incentive para que todos cooperem. Eles gostam de arrumar e guardar o material junto com a professor(a). Arrumar a sala deve fazer parte da educação das nossas crianças e deve ser também uma atividade agradável para a criança.
23 - BIG COKE COLORIDA:
Colorindo a sala: Coloque água na garrafa mais ou menos até à metade. Acrescente sabão líquido (detergente) e algumas gotinhas de anilina. Após, feche bem apertado e reforce com fita crepe.
Observação: Esta atividade deve ser executada junto com as crianças. Pode ser utilizada também para ornamentar a sala. Recorte tiras coloridas de crepom, celofane, ou outros objetos e coloque dentro da garrafa. Utilize essas garrafas também para criar bonecos. Coloque olhos nariz, boca. Em caso de boneca, coloque saia de elástico, para o cabelo pode ser usado a fita propriamente dita de fita K7, bombril, etc. Use sua imaginação

Berçário
Posso me movimentar?
Objetivos:
# Perceber que o nosso corpo bem como o dos animais possui partes que permitem realizar movimentos.
# Entender a importância dos movimentos corretos e harmônicos para a estabilidade física, psicológica e social do nosso corpo.
Diálogo:
# Como vem para a escola?
# Quem traz?
# Como o pai ou a mãe trazem a criança (de bicicleta, de carro, a pé)?
# Mora perto ou longe da escola?
# Mamãe trabalha fora? Onde?
# Tem irmãozinhos? Quantos?
Canto:
Todos os patinhos
Sabem bem nadar,
Sabem bem nadar,
Cabeça para baixo
Rabinho para o ar. (BIS)
Quando estou com frio
Da água vou sair,
Da água vou sair,
Depois em grande fila
Pro ninho eu quero ir. (BIS)
Coreografia:
# As crianças andam em círculo, param, baixam a cabeça e, com as mãos para trás, fazem o movimento do rabinho, continuam girando e depois, caminhando como patinho vão seguindo um atrás do outro.
# Banheira com água, colocar pato de borracha ou plástico, e cantar.
Durante o canto, observar como as crianças estão realizando os movimentos.
Localização:
Quais as partes do corpo que eles movimentaram durante a cantiga?
Exemplos – mãozinha – para que serve?
- cabeça – (idem)
# Para que serve seu pezinho, sua mão, seus olhos, sua boca, suas orelhas...
Ciências:
# Traçar um paralelo entre a alimentação dos patinhos e das crianças.
Matemática:
# Confeccionar um painel onde apareçam patinhos, (asas e pés), lago, borboletas voando (alto e baixo), pássaros, etc.
# Cantar a música.
# Quantos patinhos estavam nadando?
# Quantos pés os patos têm?
# Quantas asinhas cada pato tem?
# E assim sucessivamente.
Educação Física:
# Andar de gatinhas, circulando ou passando por baixo de obstáculos. Exemplo: caminhas, cadeiras, arcos da linha movimento;
# Esticar-se e deixar que um colega o ajude a rolar como se estivesse enrolando e desenrolando um tapete. Alteram-se as funções de cada participante;
# Usando todo o corpo, com as palmas das mãos voltadas para frente e no chão, arrastar-se como cobra (utilizar as mãozinhas e os pezinhos da linha movimento);
# Imitar os animais (pato, gato, cachorrinho...);
# Trabalhar com a cabeça e o pescoço, levantar, abaixar, virar para o lado da janela, da porta;
# Mover as partes da face (os olhos, a língua, passar a língua ao redor dos lábios);
# Mover-se para a frente e para trás puxando um material;
# Jogos de caretas: na frente de um espelho, fazer caretas, experimentando várias expressões.
Produção Textual e Artes
# Encenar a música com gestos;
# Fazer um quebra-cabeças com o corpo humano e com animais;
# Sugestões: brincadeiras livres com jogos de encaixe, cachorro, tartaruga, palhaço.
2 – 4 anos
Eu posso me movimentar?
Objetivo:
# Perceber que o nosso corpo possui partes que permitem realizarmos movimentos;
# Entender a importância dos movimentos corretos e harmônicos para a estabilidade física, psicológica e social do nosso corpo.
Diálogo:
# O professor deverá conversar informalmente com as crianças sobre como elas vêm para a escola (a pé, de carro, de ônibus...), observando a movimentação deles na sala de aula e as brincadeiras;
# Questionar como são as brincadeiras deles, do que brincam, ressaltando a importância de nos movimentarmos.
Canto
Cinco patinhos foram passear
Além das montanhas para brincar
A mamãe gritou quá, quá, quá, quá
Mas só quatro patinhos voltaram de lá.
Quatro patinhos foram passear
Além das montanhas para brincar
A mamãe gritou quá, quá, quá, quá
Só três patinhos voltaram de lá.
Três patinhos foram passear
Além das montanhas para brincar
A mamãe gritou quá, quá, quá, quá
Só dois patinhos voltaram de lá.
Dois patinhos foram passear
Além das montanhas para brincar
A mamãe gritou quá, quá, quá, quá
Mas só um patinho voltou de lá.
Um patinho foi passear
Além das montanhas para brincar
A mamãe gritou quá, quá, quá, quá
E nenhum patinho voltou de lá.
Puxa, mamãe patinha ficou tão triste naquele dia
Aonde será que estavam os seus filhotinhos?
Mas esta história vai ter um final feliz.
Sabe por quê?
A mamãe patinha foi procurar
Além das montanhas, na beira do mar
A mamãe gritou quá, quá, quá, quá
E cinco patinhos voltaram de lá.
Coreografia:
# cinco patinhos – mostrar os cinco dedos.
# foram passear – movimento da mão e braço direito como se fosse uma cobrinha.
# além das montanhas para brincar – mão direita atrás da nuca.
# a mamãe falou quá, quá, quá, quá – abrir e fechar dos dedos.
# só quatro patinhos voltaram de lá – mostrar quatro dedos.
# e assim consecutivamente...
(durante o canto, observar como as crianças estão realizando os movimentos).
LOCALIZAÇÃO (questionamento oral e gestual).
* Quais as partes do nosso corpo que se movimenta?
Educação Física
# andar com passo de gigante, de anão...
# marchar com passo de pato, pernas bem esticadas;
# imitar o andar de um patinho, de cócoras – imitar o andar da mamãe pata, de cócoras (diferenciando maior e menor);
# imitar outros bichos;
# imitar o andar e sons imitidos.
* Quais as partes do corpo que movimentamos durante a cantiga?
* Vamos repetir a cantiga fazendo gestos?
Confeccionar um painel contendo:
- uma paisagem com montanhas, lago e campo (importante: um bolso atrás da montanha) - mamãe pata e os cinco patinhos (com velcro, personagens móveis).
Matemática:
Utilizando o painel confeccionado, cantar novamente a cantiga, enfocando a linguagem matemática (adição, subtração, multiplicação...).
Ciências:
Exploração do painel:
# ambiente em que os patos vivem e em que nós vivemos;
# alimentação (fazendo paralelo: patos e nós);
# cuidados – relação pais/filhos;
# partes do corpo;
# corpo coberto de penas, para que elas servem – vestuário.
Produção textual:
# ilustrar
# recortar a história (a professora escrever o que as crianças contam)
# podem criar outros personagens, obstáculos...
# imaginar o que tinha atrás da montanha
# o que será que a pata fez quando voltou com os cinco patinhos?
# etc.
Artes:
# trabalhos de colagem, pintura com lápis de cor, giz de cera, tinta (patinho, mamãe pata, montanha, lago, etc...). Montar a paisagem com as figuras distribuídas às crianças. Deixar que falem a respeito.
5 – 6 anos
EU SOU ASSIM
Objetivo: perceber-se como um todo, identificando suas partes e respectivas funções, pelo conhecimento, organização, integração e expressão de seu esquema corporal.
1ª parte (motivação)
Diálogo
A professora deverá incentivar as crianças a conterem sobre o seu desenvolvimento, livre e espontaneamente.
Canto
Agora eu quero ver
I
Agora eu quero ver
Quem consegue me acompanhar
Mexendo a cabecinha
Muito bem vou continuar.
II
Agora eu quero ver
Quem consegue me acompanhar
Mexendo a boquinha
Muito bem vou terminar.
Coreografia:
Formada a roda as crianças cantam e, ao citar cada parte do corpo, deverão mexê-la.
Ao comando de um líder é repetida a canção, modificando-se a parte do corpo citado.
Localização:
Exercícios (sob forma de perguntas e respostas gestuais).
# O que diz meu corpo?
- Meu pescoço diz que vai cair de um lado para outro.
- Minha diz que vai cair de um lado para outro.
- Minha boca diz que vai fechar com força e depois abrir lentamente.
- Meu nariz diz que vai cheirar.
- Meus ouvidos dizem que vão escutar.
- Meus pés dizem sim e dizem não (movimento para cima e para baixo e de um lado para o outro).
# Que fazem minhas pernas?
- andam devagar, andam depressa, correm, pulam, se dobram, se esticam.
- Fazem bicicleta (deitado, movimenta as pernas flexionando-as e estendendo-as).
- Fazem tesoura (deitado eleva e abaixa as pernas, verticalmente, alternando as pernas).
Exercícios:
(Sob a forma de perguntas e respostas – imitações)
# Quem é capaz de caminhar como a mamãe?
# Quem é capaz de caminhar como o papai?
# Quem é capaz de caminhar como a vovó?
# Quem é capaz de engatinhar como o nenê?
# Quem é capaz de rola como o gatinho?
# Quem é capaz de saltar como o sapo?
# Quem é capaz de lançar um pratinho de papelão bem longe?
# O que dizem meus ombros?
- Não sei. Não me interesso (levanta e baixa os ombros).
- Estou cansado! (baixa os ombros).
- Que frio! (ombros para frente).
- Que calor! (ombros para trás).
- Sou forte! (levanta os braços flexionando com as mãos fechadas).
# O que fazem meus braços?
- Imitam os pássaros voando.
- Movem-se para andar.
- Abraçam meus amiguinhos.
- Embalam o nenê.
# O que dizem e fazem as minhas mãos?
- Olá! (introduzir – Bom dia! - Boa tarde! - Boa noite! Movimento de abano).
- Vamos abrir a porta? (movimento rotativo da mão de fora para dentro).
- Vamos fechar a porta? (movimento rotativo da mão de fora para dentro, virando a palma da mão para baixo).
Bonequinho de Pau
Eu sou um bonequinho de pau, de pau,
Que mexe os bracinhos assim, assim
Eu sou bonequinho de pau.
Coreografia:
Formada a roda as crianças cantam, e ao citar cada parte do corpo deverão mexê-la.
Ao comando de um líder é repetida a canção, modificando-se a parte do corpo citada.
Quadrilha
“Cada mão tem cinco dedos
médio, indicador e anular
o menor chama-se mínimo
e o mais grosso polegar”.
Obs.: à medida que os dedos são citados, eles devem ser mostrados.
“Este foi ao mato (apresenta o mínimo)
Este ajudou (apresenta o anular)
Este achou um ovo (apresenta o médio)
Este fritou (apresenta o indicador)
E este... papou”! (apresenta o polegar)
# Ilustrar as quadrilhas.
Enigma matemático
Esta é uma
mãozinha.
Você lembra
o nome dos dedinhos?
Em uma mão
tenho_________
dedos.
Dobrei 1 dedo,
que é o dedo
maior, chamado
_______________.
Depois dobrei mais 2
dedos, o vizinho do dedo
médio e do polegar, chamado
de ________, e o dedo menor,
chamado de ___________.
Ficaram __________ dedos.
# Montar um quebra-cabeça do esquema corporal.
# Distribuir para crianças uma parte do corpo de uma figura humana (cabeça) e solicitar que completem a figura.
OS 3 EIXOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
O currículo da Educação Infantil está estruturando em 3 eixos básicos:
→ o brincar
→ o movimento
→ o conhecimento de si e do outro
Berçário
OBJETIVOS CONTEÚDOS
# Incentivar as vocalizações e as silabações da criança e outros sons da linguagem imitando-a e levando-a a fazer auto-imitação;
# Acompanhar linguagem verbal;
# Aceitar que fale errado, mas repetir de forma correta o que falou;
# Desenvolver hábitos sociais (cumprimentar na chegada e despedir-se na saída);
# Falar com diferentes entonações de voz para a criança imitar.
Expressão Oral
# Acompanhar a linguagem de gestos;
# Solicitar verbalmente que realize uma ação dentro do seu contexto;
# Dar ordens simples, uma de cada vez para que a criança a realize;
# Estimular a criança a expressar suas vontades combinando gestos com palavras.
Expressão Corporal
# Mostrar objetos às crianças e ajudá-las na movimentação do mesmo para tomar a forma dos mesmos;
# Brincar com a criança levando-a a imitar atitudes da vida diária;
# Acompanhar músicas infantis com gestos.
Dramatização
# Colocar a criança em frente ao espelho pedindo que mostre alguns elementos do seu corpo;
# Estimular a aprendizagem dizendo para a criança para que serve seu pezinho, sua mão, seus olhos...
Conhecimentos do Corpo
# Proporcionar que ouça músicas, versinhos infantis;
# Tocar músicas calmas na hora de dormir para que a criança tenha um sono mais tranqüilo.
Hábitos de saúde mental
# Mostrar objetos familiares dizendo seu nome e falando sobre eles, estimulando a visão e a audição;
# Oferecer revistas e livrinhos com gravuras de objetos familiares;
# Oferecer variedades de objetos multicoloridos e de várias texturas para a criança segurar;
# Oferecer à criança quando pequena a estimulação tátil; segurando-a no colo, para tocar, afagar.
Estimulação dos órgãos do sentido
# Brincar de esconde-esconde;
# Bater palmas acompanhando as canções;
# Desenvolver hábitos sociais (jogar beijinhos).
Expressão Corporal
# Brincar com brinquedos onde a criança possa puxar o cordão;
# Empurrar e puxar caixas e outros objetos.
Movimento com o corpo em atividades amplas
# Manipular os blocos lógicos ou materiais que possibilitam agrupamentos. Sereações Variadas
MATERNAL “A” DE 2 A 3 ANOS
OBJETIVOS CONTEÚDOS
# Incluir um alimento de cada grupo na alimentação diária, ensinando hábitos de higiene e boas maneiras durante as refeições.
Boas maneiras
# Procurar somar as diferenças alimentares incentivando o consumo de frutas, legumes e verduras.
Alimentação
# Estimular a formação de hábitos de higiene e corporal, ambiental e alimentar. Higiene: maneira correta de escovação, após as refeições.
# Desenvolver a habilidade de apresentar idéias e saber ouvi-los, ampliando o vocabulário da criança, favorecendo seu relacionamento social.
Expressão oral
# Executar movimentos com o corpo e membros superiores e inferiores. Movimentos com o corpo e membros (andar, subir, enrolar-se, correr, puxar, empurrar, arrastar).
# Expressar-se corporalmente, oralmente e através de grafismos. Expressão corporal, oral e através de grafismo (rabiscar, folhar, imitar, contar, dançar, conversar).
# Criar hábitos de socialização, higiene mental e física. Saúde mental e física (ouvir, emprestar, usar o vaso sanitário, vestir-se).
# Desenvolver a capacidade de interagir no meio, reconhecendo hábitos e normas. Socialização, independência no comportamento (localizar-se no ambiente, conhecer as pessoas de convívio diário, controlar as emoções e sentimentos aceitando a ausência dos pais durante o período que permanece na escola).
# Identificar e classificar através de comparações. Órgãos do sentido: tamanho, cor, forma, posição, espessura, maior, menor.
# Identificar e diferenciar os fenômenos da natureza. Fenômenos da natureza: chuva, sol, vento, nuvem...
# Identificar e diferenciar semelhanças e diferenças entre os animais. Tipos de animais.
MATERNAL “B” DE 3 A 4 ANOS
OBJETIVOS CONTEÚDOS
# Desenvolver hábitos de higiene e alimentação correta e balanceada com frutas, verduras e legumes;
# Praticar boas maneiras em diferentes situações do dia-a-dia.
Hábitos de higiene, alimentação e boas maneiras.
# Permitir a criança o próprio reconhecimento em frente ao espelho, identificando seus membros. Conhecimento de si mesmo e do próprio corpo.
# Desenvolver atividades de comando (sentar, gritar, pular) ajudando no senso de percepção e atenção. Atividades de ordens simples.
# Oportunizar a criança momentos de contos, tanto histórias vividas ou lúdicas, com cantigas de roda. Interpretação e dramatização.
# Executar movimentos com braços e pernas, desenvolvendo a habilidade motora num todo
(pular, correr, andar, chutar, arrastar, puxar, atirar).
Movimentos com o corpo. Atividades motoras amplas.
# Desenvolver atividades que desenvolvam os pequenos músculos (rasgar, picotar, estalar dedos).
Atividades motoras finas.
# Reconhecer o valor das amizades, desenvolvendo assim a participação no grupo que ajuda a controlar a ausência dos pais acostumando a criança na permanência na escola.
Interpretação e socialização.
# Expressar pensamentos em sequencia lógica, acompanhando ritmos, comparando cores, etc. Atividades sensoriais, sequência lógica.
# Desenvolver a atenção, a discriminação visual, através de desenhos, tempo e outros materiais disponíveis.
Relação visual.
# Identificar sabores, comparando-os em doce, salgado, azedo, amargo. Relação gustativa.
# Reconhecer objetos por meio de sensações táteis, evocando a memória e a imaginação. Relação tátil.
# Desenvolver através de brincadeiras de relação tátil, o senso de pesado, leve, grande e pequeno. Tamanho e peso.
# Identificar e imitar objetos e animais, ou pessoas existentes no meio. Jogos de imitação.
# Descobrir semelhanças e diferenças entre as diferentes formas geométricas. Formas geométricas.
# Desenvolver o senso auditivo, discriminando vários tipos de sons e ritmos. Audição.
# Reconhecer o ambiente em sua volta, identificando suas dependências. Percepção visual.
# Identificar as estações do ano, relacionando com acontecimentos referentes a cada um;
# Desenhar e escrever do jeito que a criança sabe.
Diferenciar desenhos da escrita.
Estações do ano.
# Conhecer as cores primárias, (azul, vermelho, amarelo).
# Ajuntar / separar, abrir / fechar, encaixar os objetos.
Cores primárias.
# Conceituar: maior/menor, grosso/fino, cheio/vazio, áspero/liso, duro/mole, quente/ frio, dentro/fora, depressa/devagar, rápido/lento, alto/baixo, leve/pesado, etc.
Tamanho, cor, forma, posição, espessura, comprimento.
# Comparar seres e objetos colocando-os em ordem e graduando-os de acordo com suas diferenças.
# Desenvolver a criatividade (inventando histórias, dramatizando, fazendo construções, pintando, desenhando, dançando, cantando).
Classificação e seriação.
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
Organizar a sala em áreas é, então, muito importante, pois favorece a movimentação das crianças e sua participação em atividades que venham ao encontro de seus interesses. Essa divisão atende, ainda, a própria diversidade das ações das crianças, que, em geral, alternam seu engajamento, em momentos diversos, na busca da satisfação de suas necessidades de desenvolvimento e conhecimento.
Neste tipo de trabalho os professores observam permanentemente a atuação de cada criança e ao mesmo tempo dos diversos grupos, a fim de oferecer novos materiais, desafios, ou situações capazes de enriquecer as experiências e ampliar os conhecimentos em jogo. Alguns cuidados especiais se fazem necessários no sentido de imprimir ao dia-a-dia uma dinâmica flexível, que dê conta de atender aos interesses individuais, à turma como um coletivo e aos objetivos da proposta:
# não é preciso que as crianças realizem todas as atividades nem utilizem todos os materiais todos os dias.
# simultaneamente, é preciso evitar que determinadas crianças se fixem em certas áreas ou materiais e desistem daqueles em que sentem dificuldades (o apoio), o incentivo e a relação afetiva firme e segura da professora são fundamentais.
Organização da sala
Área Movimentada
Canto da dramatização (ou casinha de boneca)
# bonecos, mamadeiras, chupeta;
# utensílios de cozinha;
# roupas, sapatos, pintura cosmética;
# pente, escova, espelho, fantasias, retalho, máscaras, fantoches;
# blocos de construção;
# blocos de madeiras de diferentes tamanhos;
# transporte (carros ou sucatas);
# caixas e latas de produtos comercializados (sucata em geral). Água e areia (podem estar no pátio externo);
# recipiente de formas e tamanhos variados (baldes, regadores, forminhas);
# tubos de plásticos transparentes, colheres, potes, jarros;
# objetos de madeira, metal, etc.
OBSERVAÇÃO: mesmo que a água e a areia estejam num pátio externo é importante reservar um local onde os materiais são guardados depois de usados.
Música e Movimento:
# instrumentos musicais (industrializados e feitos pelas crianças).
# rádio, vitrola, bolas, petecas (mesmo se só usados fora da sala podem ser guardados numa caixa ampla disposta na área movimentada).
Área Semimovimentada
Recorte e colagem
# caixa de madeira com divisórias contendo figuras, palitos, tiras, barbantes, retalhos, botões, sementes, tampinhas, caixas de fósforo, etc...
# tesoura, pincéis, colaboração;
# revistas;
# folhetos de propaganda;
# embalagens de produtos (caixa de pasta de dentes, embalagens de sabonete, canudos, caixa de remédios, sucata em geral).
MODELAGEM
# massa argila;
# massa para pintura a dedo;
# pedaço de madeira ou papelão para suporte;
# palito, caixa de fósforos, chapinhas, botões, canudos, carretéis, tubo.
ARTES PLÁSTICAS
# tinta (guache de preferência);
# algodão, esponja, canudos, pincéis;
# papéis de diferentes texturas e cores (celofane, laminado, crepom, cartolina, jornal).
TECELAGEM
# telhas e retalhos de diferentes espessuras e tamanhos;
# fios, linhas, botões, agulhas, barbante, corda.
JOGOS DE MESA
# quebra-cabeças;
# jogos de regras (dominó, damas, jogo da memória, cartas como “jogo do mico”, jogos de sequência e atenção variados);
# palitos, chapinhas, botões, coleções (animais, transportes, etc.) formas e cores variadas (para atividades de classificação, seriação e correspondência).
Área tranqüila
# Biblioteca;
# Livros de histórias variadas, revistas, jornais, lápis de cera, madeira, cor, papel (para desenhos e produções de escrita).
DESCANSO
# tapetes ou colchetes;
# rádios ou gravador
Finalmente, além da disposição de móveis e materiais na sala, há ainda algumas peças importantes para as experiências, realizadas e a dinâmica do trabalho pedagógico e para ampliar os conhecimentos infantis, como por exemplo:
# quadro de giz (para o planejamento diário e a avaliação para histórias, recados, transcrições de conversas e visitas).
# quadro de pregas para histórias, jogos, chamada diária como fichas contendo o nome das crianças.
# flanelógrafo.
# calendário
# quadro ou mural do tempo.
# relógio de papelão ou madeira ou ponteiros que podem ser manuseados pelas crianças.
# cabide de limpeza.
# ganchos para guardar os pertences das crianças, escovas de dente, pentes e sabonetes podem ser mantidos no banheiro.
ATIVIDADES ORIENTADAS
Caracterizam-se como aquelas realizadas por grupo de crianças ou por todas as crianças da turma, sob orientação direta da professora.
Algumas dessas atividades são realizadas diariamente, outras podem ser realizadas duas ou três vezes por semana conforme o objetivo estabelecido e o desenvolvimento de cada criança.
1 Histórias utilizando:
# flanelógrafo;
# quadro de pregas;
# álbum seriado;
# cineminha;
# teatro de sombra;
# teatro de vara;
# teatro de fantoches.
2 Rodinhas para:
# planejamento e avaliação de atividades;
# palestra;
# entrevista;
# relatório;
3 Experiências e observações
4 Expressão corporal
5 Experiências musicais
6 Atividades para o desenvolvimento perceptivo e de conceitos matemáticos.
As histórias devem apresentar as seguintes características:
# ter um enredo simples.
# conter idéias e situações adequadas às experiências das crianças.
# possuir gravuras claras, coloridas e agradáveis, não utilizando caricaturas, nem desenhos esquematizados.
Alguns recursos podem ser utilizados para contar histórias:
Flanelógrafo: as gravuras são cortadas e, atrás, coloca-se lixa grossa, flanela, espuma ou qualquer outro material que as mantenham fixas sobre o flanelógrafo. As gravuras devem descrever claramente a ação ou personagem que representam.
Quadro de pregas: pode ser confeccionado com o papel grosso, cartolina ou tecido.
As ilustrações devem ser claras, agradáveis, sendo colocadas, uma a uma no quadro, observando a progressão esquerda-direita.
Álbum e seriado: o suporte para o álbum pode ser feito de madeira ou papelão.
As ilustrações são colocadas em ordem sequencial em cada folha do álbum.
Cineminha: Pode ser confeccionado em madeira ou aproveitando uma caixa de papelão grosso. “A boca de cena” é cortada em uma das faces da caixa. Duas varas prendem as extremidades do “filme” podendo ser giradas pela professora o filme contém as cenas da história, desenhado com cores vivas. A caixa deve conter um foco de luz: o “filme” deve ser enrolado na vara inferior, a partir da última cena; a outra extremidade fica presa à vareta superior, de modo que a primeira cena aparece na “boca de cena”.
À medida que a história é contada, gira-se a vareta superior.
As dramatizações envolvem representações espontâneas, jogos dramáticos, pontomimas, teatro de sombra, teatro de varas, teatro de fantoches... As crianças, além de desenvolverem a
linguagem e enriquecerem experiências, crescem na convivência em grupos, perdem inibições, liberam sentimentos reprimidos, à medida que participam naturalmente dessas atividades, criando e recriando.
Alguns recursos que poderão ser utilizados como dramatização:
# Casa de boneca: organizada num dos cantos da sala deve conter diversos materiais como roupas, chapéu, óculos, brinquedos. A escolha dos papéis deve ser livre. Ao final do período as crianças ajudarão na arrumação da casa da boneca deixando-a em ordem.
# Teatro de sombra: o palco pode ser feito em madeira ou aproveitando-se uma caixa de papelão grosso, corta-se na parte central, a “boca de cena”, cobre-se a boca de cena com papel transparente (tipo vegetal).
Os cenários e os personagens, sem muitos detalhes, são recortados em cartolina preta os personagens são presos em pauzinhos de picolé que permite segura-los e movimentá-los. Coloca-se o palco de costa para a luz e o operador fica sentado atrás dele, dramatiza-se a história, se movimentado os personagens junto ao papel.
TEATRO DE VARAS
Os personagens são confeccionados em tamanho grande prendendo-os em vareta de madeira utiliza-se um palco para fantoches ou improvisa-se um, com duas mesas empilhadas: exige os mesmos cuidados já citados em relação ao teatro de sombras.
TEATRO DE FANTOCHES
Os fantoches são modelados e pintados com tinta a óleo ou guache, confecciona-se a cabeça do fantoche utilizando cabeças de bonecas, sacos de papel, luvas, feltro.
AS RODINHAS
São momentos em que a turma se reúne em semicírculo para conversar, trocar informações, planejar ou avaliar atividades, justamente com a professora. Alguns cuidados devem ser observados quanto às rodinhas.
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
São realizados diariamente e neles as crianças decidem que atividades realizar, distribuem atribuições e comentam como foi cumprido o planejamento inicial.
Elas assumem responsabilidades, precisando, entretanto, de uma pequena ajuda para recordar-se delas que podem ser um cartaz onde são colocados os nomes dos ajudantes, escolhidos na rodinha de planejamento. A avaliação será sempre construtiva e feita pelas próprias crianças, não deve transformar-se num momento de “sermão”. Entrevistas, excursões, festas,... deverão ser planejadas e avaliadas. Nesse caso, as rodinhas de planejamentos e avaliação serão especificas. O professor anota,
à vista das crianças, as decisões tomadas e as providências necessárias, bem como os comentários sugeridos na avaliação.
PALESTRA
Chama-se palestra a rodinha, na qual um determinado assunto é abordado. O assunto da palestra deve surgir de perguntas das crianças. É indispensável o uso de reálias (objetos reais) ou gravuras relativas ao assunto. As gravuras devem ser grandes, claras, sem detalhes desnecessários. A rodinha da “palestra” durará o tempo que durar o interesse das crianças pelo assunto. Ao encerrá-la deve ser feito um rápido resumo do assunto tratado. O mesmo assunto poderá ser discutido mais de uma vez, principalmente se ficarem sem resposta alguma das indagações infantis.
ENTREVISTAS
Esclarecem perguntas das crianças sobre determinado assunto através da informação de pessoas que atuem na área ligada ao interesse. A entrevista será planejada quanto a: quem poderá esclarecer sobre determinado assunto; quando essa pessoa poderá vir a sala de aula; quem fará o convite ao entrevistado; o que será perguntado; tempo disponível para entrevista.
RELATÓRIO
Serve para finalizar o estudo de um determinado assunto, sistematizando os conhecimentos colhidos através das diferentes atividades.
O relatório, ditado pelas crianças, será escrito pela professora de forma simples e fiel à expressão infantil. Poderá ser registrado em tiras grandes de papel fixadas no mural.
Recorda-se sempre que a organização das atividades orientadas exige alguns cuidados especiais como:
# a criança deve ser estimulada a falar naturalmente com colegas durante todas as
atividades, com exceção do momento do repouso. Da mesma forma, devem ser estimuladas à falar, para toda a turma, contando uma história relatando uma experiência vivida ou transmitindo um recado.

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